Santander Brasil avança em bitcoin e criptomoedas com investimentos
O Santander Brasil anunciou uma novidade que pode mudar a maneira como os investidores lidam com criptomoedas. A operação de bitcoin e outras criptos da Toro agora se integra à Santander Corretora, permitindo que os usuários acessem todos os serviços de uma única marca.
O executivo do Santander, Evandro Vieira, explicou que a plataforma começará listando Bitcoin, Ethereum, Solana e outras moedas digitais. Ele ressaltou que essa união oferece aos investidores a segurança de contar com o suporte de um banco global, trazendo mais confiança para quem deseja entrar nesse mercado.
“Com a integração da Toro ao Santander Corretora, unificamos nossos negócios sob uma marca única e moderna, ampliando as opções para quem quer investir em criptoativos,” comentou Evandro. A ideia é facilitar a experiência do usuário, que agora pode encontrar tudo em um só lugar.
Após o anúncio, os clientes da Toro já começaram a receber notificações de que suas operações estão sendo migradas para essa nova plataforma unificada.
Foco na Compliance no Mercado de Criptoativos
Evandro também se pronunciou sobre algo importante no universo das criptomoedas. Ele acredita que, mais do que a tecnologia em si, o que realmente importa é a conformidade, ou compliance, no setor. Isso significa que para ter sucesso nesse mercado, é preciso ter processos claros e seguros.
Ele destacou que, sem um bom controle de identidade e gestão de riscos, mesmo as ideias mais inovadoras podem não passar confiança para investidores e reguladores. Por isso, o Santander se compromete a operar dentro dessas normas, assegurando que a oferta de criptomoedas siga rigorosos padrões de segurança.
Na visão do executivo, o que protege os ativos dos clientes no mercado tradicional também deve ser aplicado ao novo setor de criptoativos. “Nós, do Santander, não só protegemos as economias dos nossos clientes, mas também apoiamos sua exposição às criptomoedas,” completou.
Como os Bancos Estão se Adaptando
Recentemente, os bancos brasileiros se beneficiaram das novas regras criadas pelo Banco Central do Brasil para regular o mercado de criptomoedas. A legislação trazida pela Lei 14.478/2022 facilita a entrada dos grandes bancos nesse segmento, já que eles têm uma estrutura maior e estão mais próximos do regulador.
Com isso, os bancos podem criar suas divisões de criptomoedas e operar nesse nicho, enquanto pequenas corretoras enfrentam dificuldades com exigências que incluem um capital mínimo de R$ 10 milhões. Isso representa um desafio significativo para quem está começando.
As novas regras visam conferir mais segurança ao mercado, o que acaba beneficiando os bancos de grande porte, enquanto muitas pequenas corretoras lutam para se manter no jogo. A movimentação dos grandes bancos no mercado de criptomoedas promete trazer novas oportunidades e desafios para todos os envolvidos.





